terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1 DE DEZEMBRO - UM POUCO DE HISTÓRIA

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Hoje pouca gente sabe o que se comemora no dia 1 de Dezembro.
O mexilhão, fartinho de levar e calar, abre a conche e diz de sua justiça. 
Hoje é ele quem dá a batida. Ora, escutemos(?!!):

"Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos «conjurados», que rapidamente controlam a guarda de tudescos [3]. Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam pela força a duquesa de Mântua a ordenar a rendição das forças castelhanas no castelo de São Jorge e nas fortalezas que defendem o rio Tejo, a torre de Almada e a torre de Belém.

Só por volta das 10:00 horas da manhã é que o povo de Lisboa tem conhecimento do sucedido, já o duque de Bragança é Rei de Portugal.
Embora guiada e conduzida pela nobreza portuguesa, a revolução tem uma aceitação total. Em todo o país quando se conhece a boa nova da destituição da duquesa e do fim do domínio dos Habsburgos, há movimentações de regozijo. As várias cidades do país declaram o seu apoio a D. João IV em poucos dias. No dia seguinte pela manhã, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal, onde a população cerca a fortaleza de São Filipe, onde se encontrava uma guarnição de italianos e alemães e é tomada a fortaleza do Outão, garantindo assim a protecção de Lisboa contra eventuais desembarques.


Clicar na imagem para ver origem

O duque de Bragança só chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei. Nas duas semanas que se seguem, todo o país, nobres e municípios, se declara por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro.
Quando a notícia chega a Castela, os estudantes portugueses da universidade de Salamanca abandonam a cidade e voltam a Portugal para se alistarem no exército. Já os nobres que portugueses que se encontravam em Madrid dividem-se. Enquanto parte deles reune os seus haveres e volta para Portugal, outra parte acabará por preferir as vantagens e o dinheiro que a sua presença na corte madrilena lhes davam, não retornando a Portugal e mesmo lutando contra a independência do seu próprio país".

Artigo "batido" de: http://www.areamilitar.net/

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