quarta-feira, 13 de outubro de 2010

VAI COMEÇAR O FORRÓ

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Vai começar a pouca vergonha das presidenciais!
De um lado temos o nosso poeta de serviço, já de malas aviadas para a grande viagem da corrida eleitoral.
Com versalhada feita a rigor, discursos previamente elaborados com métrica perfeita, prepara-se para subir ao poleiro.
É assim: este tipo de um galo velho, de voz cavernosa fruto das noites passadas no galinheiro cheio de correntes de ar, ostenta a particularidade de lhe terem nascido os dentes, à custa de tanta biqueirada dar nos galarós semelhantes!
Bastará isto para vencer?
Valerá alguma coisa a ferroada da sua dentuça afiada?
Querem ver os dentes ao galo? Então vejamos:


(Clicar na imagem para ver origem)


Do outro lado, magro, seco e sumido, de cores grisalhas e escanzelado como um galo esfomeado, apresenta-se o mais amante do discurso em Portugal. Com um gosto  refinado para falar às famílias à hora do jantar, sem métricas nem figuras de estilo, apresenta-se num discurso tão matemático que se torna difícil tirar-lhe a prova dos nove.
Querem ver a sua imagem? Ora vejamos:

(Clicar na imagem para ver origem)

A luta promete e bem renhida, já se ouvem os primeiros acordes esganiçados do poeta e as surdinas afinadas do palrador.
A título de curiosidade - e aqui que ninguém nos ouve - a nossa câmara oculta apanhou-os desprevenidos a medir forças. Aqui vai a imagem para a posteridade:


(Clicar na imagem para ver origem)


Ficamos à espera de mais novidades.
Pelos vistos vamos de ter de aturar cada frango...


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